Há quem diga que certas cenas corriqueiras não possuem encanto algum, mas isso depende dos olhos de quem vê. Talvez a situação mais boba, o encontro mais simples, como assistir um filme com alguém, se torna algo memorável para aqueles que a vivem. As luzes do cinema se apagam, o filme começa e cada pessoa que está sentada em alguma poltrona terá a tela gigante como foco, mas existirão outras que não conseguirão prestar atenção no filme, pode até ser a situação mais simples, mas isso depende dos olhos de que vê. Na verdade, ninguém precisa ver para ser encantador.
O rapaz e a moça. A moça e o rapaz. Ela sorri para ele e ele toca em seu rosto. Ela fecha olhos. Como se não bastasse a trilha sonora bastante atraente do filme, eles resolvem acrescentar corações acelerados. Alguns dizem que dá pra se ouvir há quilômetros de distância, pelo menos eles ouvem. Ele a puxa mais para perto e cola o seu rosto no dela, que sorri. As suas mãos o empurram levemente, mas os olhos pedem que ele venha e não há sensação melhor do que quando os lábios dele tocam os dela, como se ele a roubasse de si mesma e se tornasse inteiramente dele.
Essas coisas não costumam ter explicação, pois quanto mais ela quer se afastar mais ele a puxa para perto de si e é isso que ela quer. Seus abraços, seus beijos, seus carinhos, suas palavras, seus sorrisos, porque ele já tem os dela, ele já a tem.
Talvez quem visse a cena poderia pensar "Ah, é só um beijo no cinema. Quantos casais não fazem isso?", mas não importa, porque o beijo dele, o abraço dele é o que há de melhor para ela e não há sensação melhor do que olha-lo nos olhos. Para ela, não há.
O rapaz e a moça. A moça e o rapaz. Ela sorri para ele e ele toca em seu rosto. Ela fecha olhos. Como se não bastasse a trilha sonora bastante atraente do filme, eles resolvem acrescentar corações acelerados. Alguns dizem que dá pra se ouvir há quilômetros de distância, pelo menos eles ouvem. Ele a puxa mais para perto e cola o seu rosto no dela, que sorri. As suas mãos o empurram levemente, mas os olhos pedem que ele venha e não há sensação melhor do que quando os lábios dele tocam os dela, como se ele a roubasse de si mesma e se tornasse inteiramente dele.
Essas coisas não costumam ter explicação, pois quanto mais ela quer se afastar mais ele a puxa para perto de si e é isso que ela quer. Seus abraços, seus beijos, seus carinhos, suas palavras, seus sorrisos, porque ele já tem os dela, ele já a tem.
Talvez quem visse a cena poderia pensar "Ah, é só um beijo no cinema. Quantos casais não fazem isso?", mas não importa, porque o beijo dele, o abraço dele é o que há de melhor para ela e não há sensação melhor do que olha-lo nos olhos. Para ela, não há.
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