E...

"- É Preciso, disse baixinho o príncipe, que cumpras a tua promessa. Ele estava, de novo, sentado junto de mim.
- Que promessa?
- Tu sabes... A mordaça do meu carneiro... Eu sou responsável pela flor!"
(O Pequeno Príncipe - Antonie de Saint Exupéry)

Confesso que tudo o que eu não queria ler era esse trecho do livro " O pequeno príncipe". Lembrei de algo que há muito tempo eu havia esquecido, mas não teve como evitar, simplesmente o livro parou nessa página e logo depois estava eu perdida em meio a pensamentos e palavras que até agora me fazem perguntas que eu tenho as respostas, mas ao mesmo tempo eu não posso falar. Eu perdi o direito de me justificar há muito tempo...

Quebrar promessas... Promessas. Nunca pensei que fosse fazer isso, mesmo tudo cooperando para o que achávamos correto, eu quebrei minha promessa. Não sei se o que sinto hoje é arrependimento, talvez seja a saudade de lembranças nunca vividas, mas não o arrependimento.

Não sei, agora eu posso considerar-me uma confusão de contradições. Tudo vem acontecendo tão rápido, são palavras, ações, erros por cima de erros e sem direito a pausa para o almoço! É tão contraditório da minha parte, mas enfim, as coisas aconteceram e meu erro foi crer que tudo seria perfeito, mas não foi. Nunca é o bastante.

Mas nada do que eu disser vai mudar o fato de que eu quebrei umas das promessas mais importantes. Se posso contar qual foi a promessa? Não, aqui não é o lugar certo, não é hora e nem o melhor momento, talvez em outra metáfora ou então em algum livro, mas hoje não.

E mesmo que eu escreva milhões de palavras sobre esse assunto, não vai mudar o fato de que o tempo passou e de que hoje os sonhos são outros, e...